Quem senta
Na sala,
Quem ouve
A canção,
Revolve
Lembranças,
É apenas
Meu vulto,
O pouco
De tudo
Que fui.
Quem cala
Na casa,
Quem passa
Por entre
Os umbrais,
É o morto
Sem corpo,
Não mais
Que mero
Resquício,
A leve,
A vaga
Memória
De mim.
Quem deita
Na cama
Querendo
O sono
Perpétuo,
Mais fundo
Dos sonos,
É a sombra,
É o vulto,
É o éter,
Memória,
Resquício,
O nada,
O nada
De mim.
1996
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
sábado, 8 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...
Nenhum comentário:
Postar um comentário