A incerteza está morta, morta de verdade;
Eu bem sei que os pardais e as luzes da aurora
Anunciarão a sua chegada.
Você virá... Você virá...
Virá com a sua auréola cristiana
E os seus ornamentos de carnaval.
Virá num gozo frenético da carne
E me abrirá as portas do Céu.
Beberá cerveja, dará gargalhadas
Nas beiras das praias e nos botequins.
Virá batucando, contando anedotas,
Virá numa banda que sacudirá as almas.
Soltará foguetes, bombas de artifício,
Decretará dia para a vida inteira,
Andará de moto nas tardes de sol,
Terá gosto de manga, de mel, de anis.
1981
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
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Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
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Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...