Negra, hoje, a manhã cantou alegre
ao passares por teu negro,
sob o sol, toda formosa,
e, ao passares, tão viçosa
e tão viva, e tão bela,
percebi, eras o sol.
Quando passas, me arrebatas,
porque bebo tua imagem,
tua imagem me extasia,
teu olhar me hipnotiza,
pois teus olhos são os olhos
imantados da serpente.
Tuas formas, que me atiçam
são tal como a primavera
assanhando a própria vida.
Os teus olhos me conduzem
à mais doce das quimeras,
e eu te quero como a planta
quer a água, o ar, o sol.
1990
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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