Lua delicada,
Porcelana acesa
A luzir imóvel.
Música de seda
Me tocando o espírito,
Fica a me enredar.
Já cantei seus lábios,
Suas mechas negras
Qual penduricalhos
Sobre o rosto lindo.
Já fiz um poema
Do seu corpo esguio
Desnudo no leito,
À luz de penumbra.
Recordei o vinho,
Seus sussurros lúbricos,
Seu "ballet" selvagem
Entre finos mantos.
Venerei seu riso,
Seu odor de flores,
Olhos de felina,
Pele de veludo.
Retribua agora:
Do meu pensamento
Saia sem demora:
O meu peito é tênue,
O meu medo, imenso:
Não mais quero amar.
1995
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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sábado, 8 de setembro de 2007
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2 comentários:
Dedê, que coisa mais linda! Adorei, acho que vai virar vício.
Bjs Fernanda
QUERIDO POETA BARÃO DA MATA QUE MARAVILHOSO VERSOS DE PORCELA É MARAVILHOSO COMO VOCÊ PARABÉNS QUE DEUS SEMPRE TE ILUMINE PARA FAZER POEMAS E VERSOS TÃO LINDOS COM TANTO SENTIMENTO.BJUSS DOLORES ENGELS.DODO.
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