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sábado, 8 de setembro de 2007

VERSOS DE PORCELANA

Lua delicada,
Porcelana acesa
A luzir imóvel.
Música de seda
Me tocando o espírito,
Fica a me enredar.

Já cantei seus lábios,
Suas mechas negras
Qual penduricalhos
Sobre o rosto lindo.

Já fiz um poema
Do seu corpo esguio
Desnudo no leito,
À luz de penumbra.

Recordei o vinho,
Seus sussurros lúbricos,
Seu "ballet" selvagem
Entre finos mantos.

Venerei seu riso,
Seu odor de flores,
Olhos de felina,
Pele de veludo.

Retribua agora:
Do meu pensamento
Saia sem demora:
O meu peito é tênue,
O meu medo, imenso:
Não mais quero amar.

1995

2 comentários:

Anônimo disse...

Dedê, que coisa mais linda! Adorei, acho que vai virar vício.
Bjs Fernanda

Anônimo disse...

QUERIDO POETA BARÃO DA MATA QUE MARAVILHOSO VERSOS DE PORCELA É MARAVILHOSO COMO VOCÊ PARABÉNS QUE DEUS SEMPRE TE ILUMINE PARA FAZER POEMAS E VERSOS TÃO LINDOS COM TANTO SENTIMENTO.BJUSS DOLORES ENGELS.DODO.

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