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sábado, 8 de setembro de 2007

Quando eu escrevo, faço-o com tal entrega e tal enlevamento, que é como se me distanciasse a milhões de anos-luz do mundo. E, mesmo sem a leveza e sublimidade dos anjos, fosse um ser etéreo e impalpável, simplesmente desprovido de corpo ou matéria. É onde me resgato e encontro algum conforto para seguir viagem pela vida

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