Lamenta, noite, vai, lamenta
Nos acordes de viola que pranteiam,
No voz triste da cantora emocionada
E no pio plangente da ave errante
E noturna.
Lamenta, noite, vai, lamenta intensamente
Como o meu coração, que mais parece
Violino chorando em noite de garoa,
Que dói, quieto, opresso, imóvel, indefeso,
No silêncio, noite, no silêncio mortal das solidões.
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
AMOR, VOLÚPIA
Deixa eu te abraçar avidamente,
Como se fosses
Frágil menina.
Deixa eu te morder os lábios quentes
Num'ânsia quase
De um'agonia.
Deixa-me beijar então teu ventre
Qual venerasse
A pele fina.
Como se fosses
Frágil menina.
Deixa eu te morder os lábios quentes
Num'ânsia quase
De um'agonia.
Deixa-me beijar então teu ventre
Qual venerasse
A pele fina.
Usa-me, que eu quero ser brinquedo
Dos teus regalos
E teus caprichos.
Quero te desfrutar inteiramente,
Qual foras néctar,
Licor ou vinho.
Vou no gozo chegar à Via-Láctea
E te encontrar
N'alguma estrela,
Num asteroide
Ou paraíso.
Dos teus regalos
E teus caprichos.
Quero te desfrutar inteiramente,
Qual foras néctar,
Licor ou vinho.
Vou no gozo chegar à Via-Láctea
E te encontrar
N'alguma estrela,
Num asteroide
Ou paraíso.
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