quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ÀS VEZES

Às vezes,
faço versos como criança
que joga papéis ao vento,
pelo simples prazer de brincar,
pelo gosto singelo de ver
os meus versos apenas a flutuar.

2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sou um louco: quando vim ao mundo, a medida dos meus sentimentos se espatifou, e tudo se derramou em extrema abundância. Por isto amo sempre demais, odeio sempre demais, desprezo sempre demais, sofro sempre demais. Mesmo quando adoto posturas moderadas, faço-o porque às vezes evitar hostilidades é o melhor caminho, e oculto assim o meu pensamento eternamente radical. Tudo em mim é demasiado, não vim ajustado ao planeta em que vivemos