Quero te amar, mas amar-te ávida e profundamente,
Com o afã de quem se agarra a todos os cordões da vida,
Numa gana inarredável de querer-se eternizar.
Amar-te num desejo de tornar-me o teu pai, teu homem,
Teu irmão e teu menino
E fazer-te mãe, irmã, amante e minha filha,
Minha menina,
Canção bonita vinda do fundo da noite serena.
O teu olhar de criança me arrebata e faz afável
E tão despido de todas as maldades dos humanos,
E tão carente de me alimentar do teu afeto,
Bela.
Há um lugar imenso no meu peito hoje ressequido
Para ti, que miraculosamente o fará reflorescer.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
TANGO CARIOCA
Quando chegaste com teus sorrisos
e te sentaste defronte a mim,
tua figura era só viveza,
minha esperança era tão cansada.
O teu decote era tão ousado,
O teu vestido, cheio de estampas
em tons vermelhos e sensuais,
com transparências bem provocantes.
A tua face se iluminava
E irradiava tão pura vida,
era alegria que assim pulsava
que transbordava por todo o bar.
Quando dançavas, arrebatada
pelos pandeiros, pelas violas,
o teu requebro, que era tão mágico,
te transformava numa cigana.
Tinhas o riso tão atrevido,
Tinhas os olhos tão petulantes,
me fascinavas como se eu fosse
algum menino sem ter vivência.
O teu olhar bem me cativava,
me transformavas em teu brinquedo,
que, qual criança que não tem zelo,
tu usarias com teu desleixo.
O teu dançar, que contagiava
todos os homens, todas mulheres,
já te fazia não mais humana,
mas entidade bem poderosa.
Eu, indefeso de tão tristonho,
via teu brilho por entre as luzes
do bar alegre, da lua, estrelas,
que não brilhavam mais do que tu.
Eu, destoando das alegrias
daquela noite, da tua dança,
fugi de ti, do teu grande encanto,
porque temi que me consumisses,
porque temi que me devorasses.
2010
e te sentaste defronte a mim,
tua figura era só viveza,
minha esperança era tão cansada.
O teu decote era tão ousado,
O teu vestido, cheio de estampas
em tons vermelhos e sensuais,
com transparências bem provocantes.
A tua face se iluminava
E irradiava tão pura vida,
era alegria que assim pulsava
que transbordava por todo o bar.
Quando dançavas, arrebatada
pelos pandeiros, pelas violas,
o teu requebro, que era tão mágico,
te transformava numa cigana.
Tinhas o riso tão atrevido,
Tinhas os olhos tão petulantes,
me fascinavas como se eu fosse
algum menino sem ter vivência.
O teu olhar bem me cativava,
me transformavas em teu brinquedo,
que, qual criança que não tem zelo,
tu usarias com teu desleixo.
O teu dançar, que contagiava
todos os homens, todas mulheres,
já te fazia não mais humana,
mas entidade bem poderosa.
Eu, indefeso de tão tristonho,
via teu brilho por entre as luzes
do bar alegre, da lua, estrelas,
que não brilhavam mais do que tu.
Eu, destoando das alegrias
daquela noite, da tua dança,
fugi de ti, do teu grande encanto,
porque temi que me consumisses,
porque temi que me devorasses.
2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
O BAR
No bar onde se apresentavam
Cantores de muita poesia,
Havia uma mulher que cantava
E um homem que não se iludia.
Havia um rapaz que sonhava
E uma mulher que sofria.
Alguém a vida adorava,
Alguém a morte pedia.
A música a alguns tocava,
A outros nada dizia.
Um grupo, feliz, dançava,
Um grupo mal se mexia.
Havia um ser que odiava
E um outro que apenas bebia.
Um jovem casal se beijava,
Um outro se repelia.
Alguém, sozinho, chorava,
Um trio de amigos sorria.
Um revoltado, inflamado, bradava,
Um indiferente mal o ouvia.
Um bêbado a língua enrolava,
Um sóbrio apenas sorria.
Diversas emoções se notavam,
Belas canções se seguiam.
Havia também a apatia,
E a noite apenas seguia.
2010
Cantores de muita poesia,
Havia uma mulher que cantava
E um homem que não se iludia.
Havia um rapaz que sonhava
E uma mulher que sofria.
Alguém a vida adorava,
Alguém a morte pedia.
A música a alguns tocava,
A outros nada dizia.
Um grupo, feliz, dançava,
Um grupo mal se mexia.
Havia um ser que odiava
E um outro que apenas bebia.
Um jovem casal se beijava,
Um outro se repelia.
Alguém, sozinho, chorava,
Um trio de amigos sorria.
Um revoltado, inflamado, bradava,
Um indiferente mal o ouvia.
Um bêbado a língua enrolava,
Um sóbrio apenas sorria.
Diversas emoções se notavam,
Belas canções se seguiam.
Havia também a apatia,
E a noite apenas seguia.
2010
ÂNSIA
Vida pequena, tão diminuta, tão tediosa...
e esta ânsia de apertar o mundo nos braços
e dele sugar todo o elixir da vida plena e palpitante;
sobeja e fulgurante vida do amor imenso e absoluto a que aspiro.
Esta ânsia de sensações como as emoções pejadas de volúpia
vivenciadas por amantes nas praias escuras, nos becos desertos
e nos quartos impregnados de odores lascivos
de mulheres casadas e entregues a amorosas aventuras.
Esta ânsia de percorrer estradas e chãos incontáveis,
de viver uma emoção ardente a cada instante,
de despir a morena de cabelos derramados sobre um ombro...
de estalar os dedos e me ver rodeado de cachorros inúmeros
de estirpes diversas, cães com pedigree, vira-latas sarnentos, vagabundos.
Ânsia de ver a chuva brotando das serras de vegetação majestosa,
de ouvir cantar o cantor mais melodioso, mais sentido
uma canção singela acompanhada de acordes de violão.
De ver o sol nascer brando e dourar o orvalho gotejado nos jardins.
Esta ânsia que clama por felicidade de saltar aos olhos,
por uma desejo de viver, um apego à vida tão intenso,
que pareça o dos sonhos sonhados nas idades imaturas.
2010
e esta ânsia de apertar o mundo nos braços
e dele sugar todo o elixir da vida plena e palpitante;
sobeja e fulgurante vida do amor imenso e absoluto a que aspiro.
Esta ânsia de sensações como as emoções pejadas de volúpia
vivenciadas por amantes nas praias escuras, nos becos desertos
e nos quartos impregnados de odores lascivos
de mulheres casadas e entregues a amorosas aventuras.
Esta ânsia de percorrer estradas e chãos incontáveis,
de viver uma emoção ardente a cada instante,
de despir a morena de cabelos derramados sobre um ombro...
de estalar os dedos e me ver rodeado de cachorros inúmeros
de estirpes diversas, cães com pedigree, vira-latas sarnentos, vagabundos.
Ânsia de ver a chuva brotando das serras de vegetação majestosa,
de ouvir cantar o cantor mais melodioso, mais sentido
uma canção singela acompanhada de acordes de violão.
De ver o sol nascer brando e dourar o orvalho gotejado nos jardins.
Esta ânsia que clama por felicidade de saltar aos olhos,
por uma desejo de viver, um apego à vida tão intenso,
que pareça o dos sonhos sonhados nas idades imaturas.
2010
NOSTALGIA
Estou perdido num tempo
em que tudo que amei se foi,
em que tudo que havia perdeu-se,
tudo o que havia não há.
Não há mais casas singelas
com casais apaixonados
se beijando nos jardins.
Não há mais olhos brilhantes
de mulher enamorada
sob a lua cor de prata.
Não há mais brisa de outono
nem cantiga matutina
para iluminar as manhãs.
Não há mais praças bonitas
com casais cheios de sonhos
e crianças a brincar.
Não há mais o jasmineiro
sob o qual beijava Helena
entre juras imaturas.
Não há mais o violão
que meu pai tocava à noite,
a me encher de comoção.
Não há mais canção bonita
e olhar cheio de súplica
de menina apaixonada.
Não há mais noites de a alma
libertar-se dos pecados
e entregar-se à poesia.
Não há mais momentos líricos
de querer amar profundo,
de querer viver de amor.
Não há mais nenhuma hora
de dizer versos bonitos
e de ouvir coisas tocantes.
Não há mais canção de roda,
não há mais meus pais, a casa
que abrigou a minha infância.
Não há mais a adolescência,
não há mais a juventude,
não há mais aqueles tempos
tão distantes, que parecem
aos meus olhos tão vividos
mais quimeras que lembranças.
2010
em que tudo que amei se foi,
em que tudo que havia perdeu-se,
tudo o que havia não há.
Não há mais casas singelas
com casais apaixonados
se beijando nos jardins.
Não há mais olhos brilhantes
de mulher enamorada
sob a lua cor de prata.
Não há mais brisa de outono
nem cantiga matutina
para iluminar as manhãs.
Não há mais praças bonitas
com casais cheios de sonhos
e crianças a brincar.
Não há mais o jasmineiro
sob o qual beijava Helena
entre juras imaturas.
Não há mais o violão
que meu pai tocava à noite,
a me encher de comoção.
Não há mais canção bonita
e olhar cheio de súplica
de menina apaixonada.
Não há mais noites de a alma
libertar-se dos pecados
e entregar-se à poesia.
Não há mais momentos líricos
de querer amar profundo,
de querer viver de amor.
Não há mais nenhuma hora
de dizer versos bonitos
e de ouvir coisas tocantes.
Não há mais canção de roda,
não há mais meus pais, a casa
que abrigou a minha infância.
Não há mais a adolescência,
não há mais a juventude,
não há mais aqueles tempos
tão distantes, que parecem
aos meus olhos tão vividos
mais quimeras que lembranças.
2010
VEM COMIGO
Vem, mulher, vem comigo:
não posso fazer chover,
mas posso fazer sonhar.
Não posso mudar o mundo,
mas posso criar um mundo
de encantos para nós dois.
Se não te fizer feliz,
ao menos farei que tu cantes
tanto que feliz tu pareças.
Jamais serei como herói,
mas saberei te tomar nos meus braços
de forma tão quente, que tu te darás.
Jamais serei como um deus,
mas serei com certeza o teu homem
e farei que te sintas diva.
Não posso fazer a vida
melhor do que tu já bem sabes,
mas posso fazer que teus olhos
a olhem com tanta doçura,
que comovas a quem te olhar.
Vem, mulher, vem comigo.
2009
não posso fazer chover,
mas posso fazer sonhar.
Não posso mudar o mundo,
mas posso criar um mundo
de encantos para nós dois.
Se não te fizer feliz,
ao menos farei que tu cantes
tanto que feliz tu pareças.
Jamais serei como herói,
mas saberei te tomar nos meus braços
de forma tão quente, que tu te darás.
Jamais serei como um deus,
mas serei com certeza o teu homem
e farei que te sintas diva.
Não posso fazer a vida
melhor do que tu já bem sabes,
mas posso fazer que teus olhos
a olhem com tanta doçura,
que comovas a quem te olhar.
Vem, mulher, vem comigo.
2009
DOS CANTOS
O que eu sei de poemas e de lira
É que os versos de amor são os mais bonitos,
Os poemas de alegria, coloridos,
Os que cantam partida, os mais sentidos,
Os que choram tristeza, os mais doídos,
Os de solidão são simplesmente ressequidos.
Tenho em mim um canto desolado, tão sofrido,
Que parece noite negra, emudecida
Com porteira aberta de fazenda abandonada
E brisa fria a balançar o matagal.
2010
É que os versos de amor são os mais bonitos,
Os poemas de alegria, coloridos,
Os que cantam partida, os mais sentidos,
Os que choram tristeza, os mais doídos,
Os de solidão são simplesmente ressequidos.
Tenho em mim um canto desolado, tão sofrido,
Que parece noite negra, emudecida
Com porteira aberta de fazenda abandonada
E brisa fria a balançar o matagal.
2010
NÃO FIQUE TÃO TRISTE
Não, meu caro amigo,
não seja tão triste,
não fique tão triste,
que a tarde escureça
e que o sol se ponha, que desapareça
lá do firmamento.
Não, meu caro amigo,
não fique tão triste, que a gente padeça,
que tudo pareça
as mais fundas trevas que seus olhos lassos
já puderam ver.
Não, meu caro amigo,
que essa sua alma nunca se enegreça,
e que se arrefeça a tristeza gélida
que lhe oprime o peito
e que o leva ao manso
pranto de menino
órfão, solto ao léu.
2003
não seja tão triste,
não fique tão triste,
que a tarde escureça
e que o sol se ponha, que desapareça
lá do firmamento.
Não, meu caro amigo,
não fique tão triste, que a gente padeça,
que tudo pareça
as mais fundas trevas que seus olhos lassos
já puderam ver.
Não, meu caro amigo,
que essa sua alma nunca se enegreça,
e que se arrefeça a tristeza gélida
que lhe oprime o peito
e que o leva ao manso
pranto de menino
órfão, solto ao léu.
2003
PERDOE-ME
Perdoe-me versejar
assim plangentemente,
perdoe-me poetar
tão lastimosamente...
Mas que posso fazer, se a música cessou
e a bailarina já se sentou
exaurida e desolada
a um canto do teatro
silente e já vazio?
Perdoe-me cantar
de modo tão sentido!
Pedoe-me recitar
assim tão tristemente!
Mas que posso fazer, se anoiteceu
profundamente,
se a última mulher
se despediu,
deixando a noite co'esse gosto
de solidão?
Que posso fazer, se nenhum riso
ou burburinho,
se nenhum canto,
se nenhum passo
na noite escura
se fez ouvir?
Que posso fazer, se o cais, sem vida,
não tem a lua
a pratear,
não tem estrelas
a cintilar
e nenhum barco
a balançar?
2009
assim plangentemente,
perdoe-me poetar
tão lastimosamente...
Mas que posso fazer, se a música cessou
e a bailarina já se sentou
exaurida e desolada
a um canto do teatro
silente e já vazio?
Perdoe-me cantar
de modo tão sentido!
Pedoe-me recitar
assim tão tristemente!
Mas que posso fazer, se anoiteceu
profundamente,
se a última mulher
se despediu,
deixando a noite co'esse gosto
de solidão?
Que posso fazer, se nenhum riso
ou burburinho,
se nenhum canto,
se nenhum passo
na noite escura
se fez ouvir?
Que posso fazer, se o cais, sem vida,
não tem a lua
a pratear,
não tem estrelas
a cintilar
e nenhum barco
a balançar?
2009
MINEIRINHA
Vem cá, mineirinha,
Canta uma modinha,
Dança, maneirinha,
Depois, vem deitar.
Vem cá, mineirinha
Do rostinho sonso,
Olhinhos travessos,
Sorriso brilhante,
Vem me namorar.
Dança qual peneira,
Queima, moreninha,
Goza, mineirinha,
Dize ao meu ouvido
Coisas sem pudor.
Vem cá, mineirinha,
Dize-me à noitinha
Que tu és só minha,
Dize, inda que seja
Pr'eu n'acreditar.
2008
Canta uma modinha,
Dança, maneirinha,
Depois, vem deitar.
Vem cá, mineirinha
Do rostinho sonso,
Olhinhos travessos,
Sorriso brilhante,
Vem me namorar.
Dança qual peneira,
Queima, moreninha,
Goza, mineirinha,
Dize ao meu ouvido
Coisas sem pudor.
Vem cá, mineirinha,
Dize-me à noitinha
Que tu és só minha,
Dize, inda que seja
Pr'eu n'acreditar.
2008
RITINHA
Vem, Ritinha, aqui ouvir
que música bonita!
Que voz tão delicada!
Que arranjo comovente!
Vem, Ritinha, aqui ver
que tarde iluminada!
Vê a vida, assanhada,
já dançando pelas ruas.
Vem, Ritinha, aqui sentir
Meu abraço embevecido,
minhas mãos de puro afago
e meu ser de todo entregue
aos teus olhos inseguros,
teus carnudos lábios rubros,
teu insano ardor moreno.
2003
que música bonita!
Que voz tão delicada!
Que arranjo comovente!
Vem, Ritinha, aqui ver
que tarde iluminada!
Vê a vida, assanhada,
já dançando pelas ruas.
Vem, Ritinha, aqui sentir
Meu abraço embevecido,
minhas mãos de puro afago
e meu ser de todo entregue
aos teus olhos inseguros,
teus carnudos lábios rubros,
teu insano ardor moreno.
2003
MUDEZ
Fechei a boca,
Calei meu verso,
Meu verbo,
Num silêncio tumular.
Fechei meus gestos,
Meus braços,
Meu rosto
Num semblante enigmático.
Calei meu verso,
Meu verbo
E não revelo
Que sentimentos
Fazem calar-me.
Cerrei minh'alma
Oculta,
Opaca
Num manto de mudez.
Seria adeus,
A morte
Passageira
Ou morte
Definitiva?
Seria tédio,
Seria raiva,
Melancolia
Ou tudo isto?
Não sei, respondo;
Não digo,
Mas sei,
Bem sei.
2008
Calei meu verso,
Meu verbo,
Num silêncio tumular.
Fechei meus gestos,
Meus braços,
Meu rosto
Num semblante enigmático.
Calei meu verso,
Meu verbo
E não revelo
Que sentimentos
Fazem calar-me.
Cerrei minh'alma
Oculta,
Opaca
Num manto de mudez.
Seria adeus,
A morte
Passageira
Ou morte
Definitiva?
Seria tédio,
Seria raiva,
Melancolia
Ou tudo isto?
Não sei, respondo;
Não digo,
Mas sei,
Bem sei.
2008
O FIM DO MUNDO
Quando eu te vi sorrir,
tive vontade de te roubar
e te levar pro fim do mundo,
onde um luar constante prateia as carícias dos amantes,
que ficam constantemente a se amar.
2008
tive vontade de te roubar
e te levar pro fim do mundo,
onde um luar constante prateia as carícias dos amantes,
que ficam constantemente a se amar.
2008
ARMINDO
Ah(!), meu pobre Armindo,
deixe essa tristeza,
pare co'esse pranto,
saia do marasmo,
olhe o dia alegre,
procure sorrir.
Ah(!), meu pobre Armindo,
lute contra a dor,
a melancolia,
entre num boteco,
ouça umas piadas,
procure gostar.
Não, meu pobre Armindo,
não fique tão murcho,
de uma vez por todas,
mate-se, Armindo,
mas, por Deus, Armindo,
não nos contagie!
deixe essa tristeza,
pare co'esse pranto,
saia do marasmo,
olhe o dia alegre,
procure sorrir.
Ah(!), meu pobre Armindo,
lute contra a dor,
a melancolia,
entre num boteco,
ouça umas piadas,
procure gostar.
Não, meu pobre Armindo,
não fique tão murcho,
de uma vez por todas,
mate-se, Armindo,
mas, por Deus, Armindo,
não nos contagie!
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