"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
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sábado, 26 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
SE VIER A ESCURIDÃO
Se os meus dias forem puras sombras e agonias,
Se a tristeza me doer como ferida latejante...
Se os caminhos se estreitarem, não puder eu percorrê-los,
Se as barreiras se fizerem impossíveis de transpor...
Se o inferno em minha mente não deixar lugar à paz...
Inda assim não me porei de joelhos ante altares,
Não porei no rosto tenso um postiço ar de alegria
Nem aos céus irei rogar as ajudas que se pedem.
Não verei nas cartas, búzios o caminho a se adotar
Nem cairei em louvações a um pai sisudo e mudo...
Mas terei nos próprios braços toda a força que procure,
Buscarei na minha mente os milagres que persiga
Com meus pés pisando o chão, sem querer uma ilusão.
Se a tristeza me doer como ferida latejante...
Se os caminhos se estreitarem, não puder eu percorrê-los,
Se as barreiras se fizerem impossíveis de transpor...
Se o inferno em minha mente não deixar lugar à paz...
Inda assim não me porei de joelhos ante altares,
Não porei no rosto tenso um postiço ar de alegria
Nem aos céus irei rogar as ajudas que se pedem.
Não verei nas cartas, búzios o caminho a se adotar
Nem cairei em louvações a um pai sisudo e mudo...
Mas terei nos próprios braços toda a força que procure,
Buscarei na minha mente os milagres que persiga
Com meus pés pisando o chão, sem querer uma ilusão.
SE HOUVER INSÔNIA
Se eu acordar bem antes d'hora desejada
E achar que a vida inteira foi em vão...
Se ainda às quatro me invadir uma agonia
Que aperte o peito como o fosse esmigalhar...
Se o alvorecer mais parecer noite profunda,
Mas profunda de eu sentir um medo singular...
Se o arrependimento me bater como tabefes
E o desejo que me venha seja a morte, a morte unicamente...
Buscarei sofregamente uma mentira motivante,
Um devaneio inda perdido em minha infância?.
Quem sabe eu me darei a alguma luta sem sentido
Ou me atire como um louco se batendo contra Roma?
Empunharei as bandeiras mais chinfrins, irrelevantes?
Jogarei meus sonhos numa fêmea descabida?
Aguardarei com ânsia meu suspiro derradeiro,
Num querer tão sem medidas, que o meu medo se suprima
E me alegre este momento como amor correspondido?
E achar que a vida inteira foi em vão...
Se ainda às quatro me invadir uma agonia
Que aperte o peito como o fosse esmigalhar...
Se o alvorecer mais parecer noite profunda,
Mas profunda de eu sentir um medo singular...
Se o arrependimento me bater como tabefes
E o desejo que me venha seja a morte, a morte unicamente...
Buscarei sofregamente uma mentira motivante,
Um devaneio inda perdido em minha infância?.
Quem sabe eu me darei a alguma luta sem sentido
Ou me atire como um louco se batendo contra Roma?
Empunharei as bandeiras mais chinfrins, irrelevantes?
Jogarei meus sonhos numa fêmea descabida?
Aguardarei com ânsia meu suspiro derradeiro,
Num querer tão sem medidas, que o meu medo se suprima
E me alegre este momento como amor correspondido?
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Outras músicas de Marcelo Bizar em outros poemas de minha autoria.
QUEM DE MIM...?
https://soundcloud.com/tags/quem%20de%20mim
FESTIM DA VOLTA
https://soundcloud.com/tags/festim%20da%20volta
CANÇÃO AFRICANA
https://soundcloud.com/tags/canção%20africana
QUEM DE MIM...?
https://soundcloud.com/tags/quem%20de%20mim
FESTIM DA VOLTA
https://soundcloud.com/tags/festim%20da%20volta
CANÇÃO AFRICANA
https://soundcloud.com/tags/canção%20africana
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
EM PROL DOS QUE NÃO FALAM
Todos os animais são simples e puros como sorriso de criança, poesia singela e cantiga de roda. São belos como afagos de casais enamorados ao luar. Por tudo isto, ame-os. Se não conseguir, respeite-os.
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