Sou Demóstenes ,nascido no Rio de Janeiro, em 1958. Penso como um anarquista, mas infelizmente reconheço que o anarquismo é uma utopia e consequentemente impraticável - e nem poderia tentar colocar em prática a minha ideologia anárquica, porque preciso do meu emprego e principalmente de comer. Fui também de esquerda, mas hoje não sou mais nada, porque os políticos brasileiros (e também os estrangeiros) bem mostraram, ao longo da história, que o socialismo, embora praticável, não é e nem poderá ser colocado em andamento por conta da ganância desmedida dos poderosos e da torpeza dos políticos, que no máximo vendem uma imagem de esquerdistas, mas, quando se veem investidos de autoridade e elementos para lutar pela implantação de um sistema socialista, preferem seguir a velha cartilha do poder econômico, que é aquele feijãozinho com arroz que garante aquele salariozinho farto e aquele vidão danado de bom, não é? Tolo é quem neles acredita - como eu já fui tolo de acreditar.
Sou um incrédulo inato, até porque é impossível (ou ao menos creio ser impossível) ter a idade que tenho e viver tantas experiências sem perder a credulidade em relação a muitas coisas. Dizem que sou irreverente e admito que sou. Tenho também um senso crítico que chega a ser cruel, mas isto se dá por convivência, já a partir da adolescência, com companhias que também tinham um senso crítico exacerbado, perto das quais sempre me considerei um parvo aceitador de tudo sem questionamento. Ou seja, em outras palavras, sou fichinha perto deles. Se você os conhecesse, ficaria estupefato.
Amo os animais quase como se fossem todos meus filhos, mas isto eu posso dizer que veio com o meu nascimento. Não me lembro de ter tido influência de ninguém neste sentido. E o nome BARÃO de Barão da Mata é uma irreverente homenagem a um cachorro que a minha falecida mãe teve. O DA MATA, por sua vez, é uma manifestação de minha afeição pela natureza.
Não gosto do poder e dos políticos, mas não sou maluco de sair por aí lutando contra eles, porque estamos sob o jugo dos mesmos e é só pensar um pouquinho para perceber que esses caras podem nos esmagar com uma pontinha de dedo. Se você duvida, pesquise sobre o período do regime militar e entenda que, civil ou militar, o poder é algo de altíssima periculosidade. Não creio nessa história de democracia. Imagine se no meio da sociedade houvesse um número de contrários ao sistema considerável a ponto de ameaçá-lo. Aí você veria muita coisa esquisita. Só me politizei ao finalzinho do regime dos generais, mas confesso que não teria coragem de afrontá-lo, porque sempre entendi a importância da minha integridade física e de poder trabalhar e ganhar o meu pão.
Tornei-me (ou sempre fui) avesso a doutrinas porque elas tolhem e demarcam o pensamento. Não creio no ser humano por achar que o conheço o bastante para tanto.
Não há mais muito que ache interessante falar sobre mim. A não ser que escrevo também em dois blogs ( baraodamata.blogspot.com e baraodamataprosa.blogspot.com ), os quais eu gostaria de que você visitasse, sem lhe pedir que faça qualquer comentário - apenas me obsequie indicando-os, como este site, aos seus amigos no caso de achar os meus textos merecedores.
Um abraço com desejos de muitas felicidades a todos vocês.
"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
Pesquisar este blog
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O SENTIMENTO SUBLIME
O sentimento sublime que trago em meu meu candente é como se tudo florasse, se a aurora fosse constante e a noite, tão linda de estrelas, ...
-
Vem, mulher, pra mim, que eu te faço Uns versos tão mansinhos e cálidos, Que, mais do que musa, Vênus te sentirás. Vem pra mim por inte...
-
Quero fazer um poema que seja só não-amor. Que não seja canto, mas silêncio; que não seja perdão, mas ódio calado, velado e mudo. Qu...
-
Quero te fazer um poema co’a delicadeza de quem toca harpa, Co’a mansidão de quem dedilha violão. Quero versejar para ti assim como quem t...
Nenhum comentário:
Postar um comentário