Amar a Terra qual recém-nascido em seu apego à mãe que dá-lhe o peito, num afã e unicidade só encontrada nos amores mais extremos. Dar aos animais, reconhecidos como irmãos por São Francisco, o amor por eles merecido. Olhar as matas co'a ternura das mães enternecidas. Entender que, como nossos filhos pequeninos, os filhotes têm o mais do que sagrado direito aos cuidados das mães tão extremosas. Respeitar as águas como a divindades poderosas, em genuínas atitudes de respeito e reverência... Deixar vivas as serpentes, que só lutam pela vida, nada mais.
Dar ternura e dar cuidados aos cachorros sem abrigo, aos bichanos graciosos, não causar a dor aos pombos.
Dar ternura e dar cuidados aos cachorros sem abrigo, aos bichanos graciosos, não causar a dor aos pombos.
Ah(!), espíritos das matas e das águas, protetores dos bichinhos...! Dai aos que molestam criaturas inocentes os infernos lancinantes. Lançai sobre os demônios sofrimentos infinitos e a ausência do perdão. Jogai sobre esses torpes vossa fúria mais ardente e vos despi de compaixão... para que todos compreendam o tamanho do pecado de ofender o irmão ingênuo e puro, que nem sabe suplicar.
2013
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