quinta-feira, 10 de outubro de 2013

SE VIER A ESCURIDÃO

Se os meus dias forem puras sombras e agonias,
Se a tristeza me doer como ferida latejante...
Se os caminhos se estreitarem, não puder eu percorrê-los,
Se as barreiras se fizerem impossíveis de transpor...
Se o inferno em minha mente não deixar lugar à paz...

Inda assim não me porei de joelhos ante altares,
Não porei no rosto tenso um postiço ar de alegria
Nem aos céus irei rogar as ajudas que se pedem.
Não verei nas cartas, búzios o caminho a se adotar
Nem cairei em louvações a um pai sisudo e mudo...

Mas terei nos próprios braços toda a força que procure,
Buscarei na minha mente os milagres que persiga
Com meus pés pisando  o chão, sem querer uma ilusão.

Um comentário:

Guilherme Oliani Pinacio disse...

Barão, muito bom!

Com esse poema da pra perceber que você não crê muito no destino e esta ciente que precisa se apoiar mais em você do que em qualquer coisa para conseguir se elevar!

Ja estou te seguindo, abraços.