Tinha sol, vento fresco, um bocado
De gente passando nas vias.
Tinha a praça, os bancos, arbustos,
A tarde de acesa alegria.
Tinha os carros, os jovens falantes,
As crianças em viva euforia,
O semblante de paz de uma moça
Que levemente sorria.
Tinha o olhar brilhante do jovem
Que em divagações se perdia.
Tinha a luz fulgente do sol,
Que em meu ser reluzia.
Tinha nuvens tão brancas no céu,
O azul o mar parecia.
Eu bem via o relógio da praça,
Mas o tempo não existia.
Era a tade inquieta e bonita,
Que a todo vivente envolvia:
Era vida, era cores, tão clara,
Era um fogo infinito de vida
E ao meu peito por completo acendia.
2010
"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
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