Não, não venha, não chegue, não me surja,
Não me cante no peito qual viola ao arrebol,
Não se achegue com o samba, a rumba e a viveza,
A alegria luminosa que se estampa nos seus olhos:
Vou ficar calado e quieto em meu inverno,
Meu incessante e perene odor de outono:
Eu não saberia, não, viver a sua primavera,
Muito menos tentaria cantar o seu verão.
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