quinta-feira, 17 de junho de 2010

DOS POEMAS QUE FAÇO

Eu faço poemas com a intensidade de quem recita no teatro,
Tentando descrever com clareza singela cada pura emoção.
Porque cada emoção é pura e singela:
Pura e singela qual menino a correr pela várzea,
Como gato ou cachorro a banhar-se do sol.
Por isto quero o meu verso puro e claro,
Assim como peixe nadando em água cristalina...
Mas quero meu verso comovente e tocante,
Comovente como adeus irrevogável entre amantes,
Tocante como acordes de violão em noite de abandono,
Como prece doída de tanta, tão funda emoção.

2010

Um comentário:

STELLA VIVES disse...

Lindo, meu querido amigo Barão! Cada dia mais me torno sua fã! Escreve com tamanha singeleza e leveza, nos conduz em seus versos... Obrigada pelos mimos. Deus te abençoe, poeta! Beijos florbelianos!