Sossega, alma que incendeia tanto,
Que deseja,anseia e que tanto palpita,
Como fora um trovador enlouquecido,
Como um guerreiro totalmente enfurecido.
Quieta, alma que não tem limites!
Que se quer soltar pelo universo
E que almeja arder em tanto, tanto leito,
Se aprazer da embriaguez de Dionísio,
Copular com deusas, ninfas e valquírias,
Singrar os sete mares deste mundo,
Dançar um samba em frenesi mirabolante,
Viver a vida, a morte e mil prazeres
E se deixar embevecer das noites de luar.
Deita, alma, e te aquieta no teu leito,
Repousa e te contenta do que é doce
E é suave, não do vinho,
Que inebria e que te assanha em demasia
E faz que tu te firas tão profundo
E que percas tua paz tão preciosa.
2012
"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
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