Ah, aquele tempo
perdido
no tempo,
na turbulência dos dias...
Ah, aqueles dias
perdidos
entre os dias,
no emaranhado do tempo,
no embaraçado dos dias...
Ah, como dói a saudade!
Ah, me enlouquece o afã
de retornar ao passado.
Ah, me enlouquece o desejo
de explodir de tristeza,
de mergulhar sobre a morte.
Ah, aquele tempo
tinha gosto de folia,
tinha jeito de licor
e cheiro de paraíso.
Ah, aquele tempo
mais parecia os campos
cobertos de luzes e cores,
mais parecia a aurora
e os raios de sol nos jardins.
Ah, aquele tempo
mais parecia volúpia,
mais parecia o Céu
dos sonhos celestiais dos místicos.
1990
"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
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domingo, 30 de setembro de 2007
O SENTIMENTO SUBLIME
O sentimento sublime que trago em meu meu candente é como se tudo florasse, se a aurora fosse constante e a noite, tão linda de estrelas, ...
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Vem, mulher, pra mim, que eu te faço Uns versos tão mansinhos e cálidos, Que, mais do que musa, Vênus te sentirás. Vem pra mim por inte...
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Quero fazer um poema que seja só não-amor. Que não seja canto, mas silêncio; que não seja perdão, mas ódio calado, velado e mudo. Qu...
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Quero te fazer um poema co’a delicadeza de quem toca harpa, Co’a mansidão de quem dedilha violão. Quero versejar para ti assim como quem t...