Vem, Rosana, pros meus braços:
Tua presença enche meus dias
De sol, música, alegria,
É a canção da alvorada
No peito do teu cantador.
Vem, Rosana, que em teu riso
Vi meus dias de menino.
Vem, Rosana, o céu dos místicos
Vi na paz desses teus olhos,
Na meigura do teu rosto,
No teu cândido falar.
Vem, Rosana, que meu corpo
É luxúria enlouquecida,
É um braseiro, uma fogueira
A querer te consumir.
Vem, Rosana, de mãos dadas
Passear por estas ruas,
Caminhando sob a lua,
Como dois adolescentes.
Vem, Rosana, que teu beijo
É um passeio entre os astros,
Navegar entre as estrelas,
Voar pela imensidão.
1992
"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
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domingo, 30 de setembro de 2007
O SENTIMENTO SUBLIME
O sentimento sublime que trago em meu meu candente é como se tudo florasse, se a aurora fosse constante e a noite, tão linda de estrelas, ...
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Vem, mulher, pra mim, que eu te faço Uns versos tão mansinhos e cálidos, Que, mais do que musa, Vênus te sentirás. Vem pra mim por inte...
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Quero fazer um poema que seja só não-amor. Que não seja canto, mas silêncio; que não seja perdão, mas ódio calado, velado e mudo. Qu...
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Quero te fazer um poema co’a delicadeza de quem toca harpa, Co’a mansidão de quem dedilha violão. Quero versejar para ti assim como quem t...