Pássaro liberto, conta para mim
O que tens vivido, o que tens voado
E das verdes matas e das claras águas,
Do extasiante gosto da aventura
E do deleitante espaço sem fim.
Quero navegar nesse infinito mar de coxas,
Bocas, mamas, vulvas, nádegas,
De músicas, poemas, bebida e botequins.
Quero orgias, mil festas dissolutas,
A luxúria onipresente e as almas muito ébrias.
Quero a paixão em flama no meu peito,
A arder por Tânia, Mara, Sandra e Noemy,
A ferver por Nara, Sônia, Suzana e por Nancy.
Quero, errante, não mais ter morada,
Quero os ares, mares, rios e as estradas,
Desfrutar das matas, ranchos, roças e cidades;
Desfrutar do mundo sem cabresto e rédeas,
Fora desta jaula, solto das algemas,
Sem o calabouço a me aprisionar.
1993
"PÉS NO CHÃO E POESIA" tem esse título porque em primeira análise minha poesia é incrédula, mas reúne poemas que às vezes se antagonizam pelo fato de alguns se pejarem da crueza calcada na realidade dos dias, enquanto outros têm a doçura dos anseios da meninice, além dos que encaram a dureza do cotidiano num protesto contra ela ou mesmo numa linguagem lírica que tenta cobri-la com adorno poético. Acesse meu canal no Youtube: https://youtube.com/@demostenesbaraodamata880?si=l1cgAhBMX48XRGYU
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domingo, 30 de setembro de 2007
O SENTIMENTO SUBLIME
O sentimento sublime que trago em meu meu candente é como se tudo florasse, se a aurora fosse constante e a noite, tão linda de estrelas, ...
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Vem, mulher, pra mim, que eu te faço Uns versos tão mansinhos e cálidos, Que, mais do que musa, Vênus te sentirás. Vem pra mim por inte...
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Quero fazer um poema que seja só não-amor. Que não seja canto, mas silêncio; que não seja perdão, mas ódio calado, velado e mudo. Qu...
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Quero te fazer um poema co’a delicadeza de quem toca harpa, Co’a mansidão de quem dedilha violão. Quero versejar para ti assim como quem t...